sexta-feira, 1 de abril de 2011

Prevenção na Adolescência

Há várias duvidas que te possam ocorrer nesta fase da adolescência. Para te informares mais e esclareceres as tuas duvidas, partilha-as, aqui no blogue, ou com os teus professores, familiares ou amigos. Não tens que sentir vergonha pois é normal quereres-te informar sobre o assunto.
A gravidez na adolescência é um problema que atinge muitos países e prejudica a vida das adolescentes e das famílias envolvidas. A melhor alternativa para acabar com esse problema é a educação, a informação e o diálogo entre os familiares e o casal.

Quando falamos de gravidez na adolescência estamos nos referindo ao período da vida entre 10 e 19 anos. Uma faixa que, com a expressiva diminuição da mortalidade infantil, tem vindo a crescer. No Brasil, corresponde a 20,8% da população geral. E é um problema muito sério, que está aumentando, inclusive em países desenvolvidos como nos Estados Unidos. A América Latina registra anualmente 54 mil nascimentos com mães menores de 15 anos e 2 milhões com idade entre 15 e 19 anos. No Brasil, calcula-se que a incidência da gravidez nesta faixa esteja entre 14 a 22%.

A gravidez na adolescência envolve riscos como: maior incidência de anemia materna, pressão alta, parto complicado, infecção urinária, prematuridade do bebê, infecções pós-parto, dificuldade para amamentar... Além disso, a gravidez tumultua a vida da adolescente: apenas metade delas completa o Ensino Médio, enquanto que, entre as adolescentes que não engravidam, é de 95%. No Brasil, apenas 30% de adolescentes que tinham engravidado voltaram e concluíram os seus estudos.

A prevenção deve levar em consideração os principais factores da gravidez na adolescência: baixa auto-estima, dificuldade escolar, abuso de álcool e drogas, comunicação familiar escassa, pai ausente ou hostil, pais separados, amigas que engravidaram na adolescência... Os pais das adolescentes que não engravidam têm melhor nível de educação, o que mostra a importância desse factor. Outro ponto importante: 60% das adolescentes consideram que falar com o parceiro sobre contracepção seja um tema “difícil”. Na América Latina, 56% dos jovens admitem terem tido relações com um novo parceiro sem o uso de presevativo.
Conclusão: Estamos diante de um problema que é social e psicológico e que não será resolvido com castigos ou ameaças. Os jovens e os pais têm de falar sobre a gravidez na adolescência.

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